Reciclagem que dá lucro
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8 de agosto de 2018Estima-se que a Copa do Mundo da Rússia, com a cerimônia de abertura marcada para a quinta-feira (14/06), seja a mais cara em toda a história desta competição, com um custo estimado em U$ 13 bilhões. Além dos 12 estádios e 11 cidades-sedes que vão receber as 32 seleções, a economia russa terá amplo movimento nos setores hoteleiro, gastronômico e no turismo em geral, devido ao elevado fluxo de torcedores.
Partindo da experiência do Brasil, que sediou a última Copa, o setor de limpeza profissional estará diretamente envolvido com o evento, seja dentro ou fora dos estádios, aponta a Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (Abralimp).
No Brasil, as cidades-sedes do megaevento e, principalmente, as arenas futebolísticas, estavam preparadas para a ocasião, não somente no que tange o atendimento às exigências da Federação Internacional de Futebol (FIFA), como também para receber os turistas da melhor forma possível. Na Rússia não será diferente. Todos os gestores dos serviços que estarão disponíveis aos torcedores, como transporte e alimentação, devem estar cientes de que cuidar da limpeza é fundamental para o bem-estar dos turistas e para a imagem do país sede.
Limpeza em estádios
Ao receber milhares de pessoas, um estádio tem as suas particularidades na área de limpeza. Por isso, esse trabalho precisa ser realizado de forma precisa. Sendo o estádio de futebol um edifício, com grande variação no número de torcedores, para cada evento há um tipo específico de limpeza, escalado conforme a quantidade de pessoas esperada.
O tipo de sujidade encontrada pelos auxiliares de limpeza nas arquibancadas ou banheiros é muito divergente da encontrada em outros lugares: pó, itens descartáveis e restos de comida. Sendo assim, o maior problema é a manutenção do piso, que deve estar perfeita para a prática esportiva.
Muitos estádios ainda, em compromisso com o meio ambiente, promovem a reciclagem de quantidade representativa do lixo gerado, o que exige empresas especializadas envolvidas. Serão utilizadas máquinas, produtos biodegradáveis e ferramentas adequadas para cada um dos ambientes, além de um processo de limpeza com equipe capacitada.
Lições da Copa do Mundo no Brasil
Em 2014, foi a vez do Brasil receber as seleções mundiais para os jogos da Copa do Mundo. E o País deu um show de bola no quesito limpeza profissional. O Maracanã (RJ) foi o palco de sete partidas, incluindo a final. Uma empresa especializada em serviços de asseio profissional foi encarregada da limpeza. Equipes foram destinadas ao atendimento de limpeza em banheiros, circulação, áreas externas, estacionamento e bilheterias. Em consonância com o meio ambiente e sustentabilidade, o Maracanã reciclou 20% de todo o lixo produzido. Também nesta linha, foram utilizadas na limpeza máquinas, produtos biodegradáveis e ferramentas adequadas para cada um dos ambientes, além de um processo de limpeza fina com equipe especializada.
O estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), por sua vez, onde ocorreram sete jogos, implantou um moderno sistema de captação de água que foi implantado para reuso, auxiliando também na limpeza. A arena é capaz de armazenar cerca de 10 milhões de litros de água a serem tratados, e, posteriormente, utilizados em banheiros, irrigação do campo de futebol, e na limpeza.
Outro avanço foi feito na Arena da Amazônia, em Manaus (AM), que recebeu quatro partidas. Um trabalho de melhoria no aspecto visual do entorno do estádio foi promovido, envolvendo serviços de limpeza, capina e pintura.
Resta esperar o comportamento das pessoas durante os jogos. Quem muito ensinou no Brasil foram os torcedores japoneses que, após os jogos do país, recolhiam todo o lixo gerado.